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quarta-feira, 6 de junho de 2007

REVISTA DE LETRAS - UTAD

A Revista de Letras vê surgir mais um número da sua II Série, correspondente ao mês de Dezembro de 2006. Este facto deixa-nos muito satisfeitos pela regularidade que vemos manter-se, pelo elevado número de colaboradores que nele participaram, a quem ficamos muito gratos, e pela diversidade e qualidade dos temas abordados. Por outro lado, congratulamo-nos por os artigos agora publicados decorrerem, em parte, do X Encontro Internacional de Reflexão e Investigação, do Departamento de Letras, no momento do seu vigésimo aniversário, realizado no mês de Junho de 2006.

O seu conteúdo distribui-se por dezassete artigos, agrupados em cinco áreas científicas ou Secções tradicionais das Revista de Letras – Linguística, Literatura, Didáctica, Cultura e Comunicação.

Particularmente rica revela-se a Secção de Linguística, com sete artigos, de investigadores oriundos de seis universidades e cinco países, indo da pragmática linguística à dialectologia, da linguística histórica à edição diplomática, do Português Língua Estrangeira à Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário.

A Secção da Literatura também ela se avoluma, compreendendo quatro artigos, de investigadores procedentes de quatro universidades e quatro países, e distribuindo-se pela análise, pela interpretação e pela semiótica literárias, pelas trocas ou empréstimos linguísticos, nas literaturas de expressão portuguesa e, ainda, por vias próximas dos estudos culturais.

A Secção da Didáctica é constituída por dois artigos, vindos de uma universidade portuguesa e uma universidade húngara, desenvolvendo as problemáticas da compreensão leitora, em língua estrangeira, e do processo de escrita, apoiado em modelos.

A Secção da Cultura apresenta três artigos de outros tantos investigadores portugueses, que abordam questões de identidade cultural, do discurso político euro-iberista de Fernando Pessoa e da análise textual relativa às lendas de uma região duriense, Santa Marta de Penaguião.

Finalmente, a Secção da Comunicação oferece um artigo que define a comunicação literária e mostra a sua aplicação em textos de Eugénio de Andrade.

Este número da Revista de Letras divulga, ainda, uma sinopse de trabalhos científicos, apresentados à UTAD, em 2006, nomeadamente os decorrentes dos Mestrados do Departamento de LetrasEnsino da Língua e Literatura Portuguesas, Cultura Portuguesa e Literatura Portuguesa: Especialização em Literatura Infanto-Juvenil.

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quarta-feira, 11 de abril de 2007

SIGILO PROFISSIONAL EM RISCO. Análise dos casos de Manso Preto e de outros jornalistas no banco dos réus

“O livro que agora se publica tem, na sua origem, um trabalho apresentado pela Autora no Curso de Pós-Graduação em Direito da Comunicação Social da Faculdade de Direito de Lisboa, no ano lectivo de 2004/05.
Não sendo a Autora uma jurista, aborda, no entanto, um problema da maior complexidade jurídica e que é o do direito dos jornalistas ao sigilo profissional, mais precisamente o direito a não revelarem as suas fontes de informação. Para os jornalistas, o sigilo profissional é, não apenas um dever deontológico, mas também um direito fundamental cuja protecção a Constituição impõe e a lei, designada­mente o Estatuto dos Jornalistas, assegura e concretiza.A concretização prática deste direito ao sigilo profissional revela-se, contudo, de grande complexidade, na medida em que, como qualquer outro direito fundamental, também o direito ao sigilo profissional não é um direito absoluto, isto é, pode ter de ceder perante o peso superior que apresentem, nas circunstâncias do caso concreto, outros bens igualmente dignos de protecção. Ora, a deter­minação das condições em que o direito ao sigilo profissional dos jornalistas deva prevalecer ou ceder não é tarefa fácil, nomeada­mente quando a este direito se opõem exigências de grande peso, como seja, por exemplo, o interesse na boa administração da justiça.O caso em apreço remete, precisamente, para essas dificuldades de determinação do recorte concreto que o direito ao sigilo profissional deve merecer e, sendo essa função tarefa que, em última análise, cabe aos tribunais, o problema em causa é, essencialmente, um problema jurídico, no sentido de um conflito a decidir segundo parâmetros jurídicos, constitucionais e legais (...).
[in Prefácio]Jorge Reis NovaisProfessor da Faculdade de Direito de Lisboa
AUTOR: Helena de Sousa Freitas
EDITORA: Edições MinervaCoimbra
ANO: 2007

terça-feira, 10 de abril de 2007

BLOGS E A FRAGMENTAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO

As possibilidades permitidas pelos blogs colocam-nos perante um alargamento do espaço público, no âmbito da apresentação de diferentes pontos de vista sobre determinados assuntos. Simultaneamente, a comunicação é feita de forma cada vez mais segmentada e consequentemente fragmentada. A fragmentação referida neste livro manifesta-se sobretudo através da publicação individual permitida pelas potencialidades destas ferramentas comunicacionais e é justificada em cinco capítulos. A fragmentação do espaço público, o regresso de uma subjectividade opinativa, a relação entre blogues e jornalismo, a presença destas ferramentas nas mais diversas áreas e a emergência de novas identidades são as principais temáticas abordadas.


DOWNLOAD: BLOGS E A FRAGMENTAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO

AUTOR:
Catarina Rodrigues
EDITORA: Livros Labcom | UBI
ANO: 2006


Livros Labcom é um projecto editorial que disponibiliza em PDF todos os livros publicados pelo LabCom: Laboratório de Comunicação On-line (www.labcom.ubi.pt), um espaço física e virtualmente afecto ao Departamento de Comunicação e Artes da Universidade da Beira Interior.
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segunda-feira, 9 de abril de 2007

COMUNICAÇÃO RESPONSÁVEL - A AUTO-REGULAÇÃO DOS MEDIA

Este livro faz um estudo detalhado dos diversos mecanismos de auto-regulação que podem pôr-se em prática para melhorar o comportamento ético dos meios de comunicação social, dando a conhecer a sua história, o papel que desempenham, quem os protagoniza, quais as suas vantagens e quais as suas limitações. A obra constitui, assim, não só uma excelente oportunidade de reflexão sobre um assunto de grande actualidade, como também uma utilíssima ferramenta para quem queira conhecer melhor tais mecanismos e, porventura, estimular a sua maior difusão. A edição original de Comunicação Responsável foi distinguida, em Espanha, com o primeiro prémio à Investigação sobre Comunicação de Massas, concedido pelo Conselho do Audiovisual da Catalunha.
AUTOR: Hugo Aznar
EDITORA: Porto Editora
ANO: 2006

OS JORNALISTAS PORTUGUESES

Este livro centra a sua atenção na relação entre os problemas do acesso ao jornalismo e as transformações tecnológicas e económicas que incidem, de forma penetrante, nas práticas e perfis profissionais dos jornalistas portugueses, com ênfase particular desde os anos 1990. O período estudado reporta-se a essa altura e até aos nossos dias. A principal hipótese explorada pela autora é a de que se tem assistido, neste intervalo, a modificações de grande alcance, quer na concepção e práticas do jornalismo, quer no contexto mais próximo em que o seu exercício profissional se actualiza.

A hipótese avançada tem subjacente a ideia de que o jornalismo está situado e condicionado, de uma forma nevrálgica, nas enormes mudanças que as sociedades contemporâneas têm vindo a conhecer, como produto do dinamismo técnico-económico e da orientação globalizante neoliberal. A autora refere-se à conjugação dos movimentos de inovação tecnológica com as realidades da esfera comercial, numa fase em que o mercado é imposto como único mecanismo de regulação da economia.

Como se processa a entrada na profissão de jornalista em Portugal? Obedece a algum modelo? Existem critérios universais de qualificação? Verifica-se algum padrão de atributos necessários ao exercício do ofício e que tenham relevância para a entrada na profissão? O enquadramento legal é respeitado? Qual o papel da escolaridade no ingresso e exercício da profissão? E o do estágio? Qual a relação entre as orientações empresariais para a entrada na profissão e as situações de precariedade? Até que ponto a presença – ou ausência – de uma delimitação precisa e reconhecida do que é ser jornalista, contribui – ou não – para a própria independência do jornalismo? Para onde apontam, a este respeito, os principais dilemas que envolvem a profissão, no actual quadro de mutação tecnológica e de aguda competição empresarial?


AUTOR: Sara Meireles Graça
EDITORA: MinervaCoimbra
ANO: 2007

sábado, 31 de março de 2007

CONFISSÕES

Da guerra Balsemão/Saraiva ao que dizem os políticos na intimidade de um almoço, o ex-director do mais influente semanário das últimas décadas revela alguns segredos quase... de Estado.
Neste livro o autor, mais do que confessar, revela os seus últimos dias no semanário e que foi director durante vinte e três anos e de onde saiu para fundar o SOL, o mais recente semanário da imprensa.Como foi negociada a sua saída do EXPRESSO? Que situações levaram o director do semanário mais antigo do país a bater com a porta?Como nasceu o projecto SOL? Antes ou depois da decisão de sair do EXPRESSO?De que falam, quando se encontram à mesa, os políticos e o director mais influente do país? A resposta está nestas confissões, que nos revelam ainda histórias escondidas dos políticos mais influentes por quem com eles privou na intimidade.
José António Saraiva nasceu em Lisboa em 1948. Licenciado em Arquitectura pela ESBAL, exerceu a profissão entre 1969 (ainda estudante) e 1983, com Manuel Tainha. Colabora regularmente na imprensa desde 1965, tendo artigos publicados em inúmeros jornais e revistas. Foi colunista do Comércio do Funchal, Diário de Lisboa, A Luta, Portugal Hoje, Diário de Notícias e A Bola. Durante vinte e três anos foi director do Expresso. Actualmente é director do semanário Sol.Em 2004 foi agraciado com o prestigiado Prémio Luca de Tena do diário espanhol ABC. Actualmente é professor de Ciência Política da Universidade Católica.É autor de inúmeras obras, de que se destacam os estudos históricos Do Estado Novo à Segunda República, O 28 de Maio e o fim do Liberalismo (com Júlio Henriques) e O 25 de Abril visto da História (com Vicente Jorge Silva) e os romances O Último Verão na Ria Formosa, Jardim colonial e As Herdeiras de Adriano Gentil

AUTOR: José António Saraiva
EDITORA: Oficina do Livro
ANO: 2006

FONTE:Fnac

AS PRIMEIRAS PÁGINAS

Luís Trindade fez publicar agora um livro-álbum intitulado 1ªs páginas. O século XX nos jornais portugueses.
Para além de um texto de introdução, o autor olha alguns dos acontecimentos marcantes do século XX português através das primeiras páginas dos jornais mais importantes ao longo do período. A introdução ("Olhar os jornais, o olhar dos jornais") identifica a postura do historiador dos media: ele enuncia o jornalismo informativo como uma nova forma de fazer jornalismo desde os dinais do século XIX, mormente a partir do ultimato de 1890 (quando começa o novo século político, 26 anos após o nascimento do Diário de Notícias, dez anos após o surgimento do Século, os dois principais periódicos nacionais, melhor designados de jornais de referência).
AUTOR: Luís Trindade
EDITORA: Tinta da China
ANO: 2006
FONTE:Fnac

THE FUTURE OF NEWS - HOW TO SURVIVE TO THE NEW MEDIA SHIFT

Oliver Reichenstein, director executivo de uma agência de design estratégico japonesa, acaba de publicar na web The Future of News - how to survive the new media shift.
A chamada “análise SWOT” (acrónimo de strenghts, weaknesses, oportunities and threats) poderia ser aplicada à análise dos media tradicionais ou da Imprensa, por exemplo isso já foi certamente feito. Reichenstein dá como adquiridas as primeiras duas dimensões e, no trabalho referido, centra-se nas duas últimas.
Como ponto de partida uma ideia que vai fazendo o seu caminho: “News organisations cannot continue to ignore the global shift from institutionally controlled media to user controlled media. They have to redefine their processes and face the obvious question: Do we still need old media for news?”.
AUTOR: Oliver Reichenstein
EDITORA: iA Publication
ANO: 2007

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

LEITURA DAS NOTÍCIAS

Uma ideia atravessa esta obra do princípio ao fim: o jornalismo é uma actividade social e cultural demasiado importante para ficar confinada ao horizonte da sua prática quotidiana. A velocidade e a quantidade da informação, as condições em que muitas vezes opera quem a procura, trabalha e apresenta, assim como a importância desse trabalho para a sociedade exigem que se accionem recursos teóricos e instrumentos variados que nos ajudem a compreender o papel do jornalismo hoje e aqui.
Os contributos da investigação de Cristina Ponte para os estudos jornalísticos constituem já uma referência incontornável em Portugal. Neste volume, que muito oportunamente recupera e dá a conhecer parte do enquadramento teórico da sua tese de doutoramento, a autora propõe-nos uma viagem atenta e documentada pelos percursos que fazem hoje a história das correntes que nos foram ajudando a compreender melhor o que é o jornalismo e a natureza e o papel das notícias. Tem a vantagem de não nos confinar nos meandros de uma especialidade. Pelo contrário, transporta-nos para os cruzamentos em que este território de estudo se entrelaça com outros saberes, desde a literatura à filosofia, desde a sociologia à história. Muito poderão beneficiar da leitura deste livro: os estudantes e os profissionais de jornalismo, certamente, mas também todos quantos estudam e investigam no âmbito das ciências sociais e humanas, agentes políticos, e cidadãos interessados em reflectir sobre um campo do simbólico no qual se condensam os enunciados, as representações, as ideologias e os mitos da nossa sociedade.

AUTOR: Cristina Ponte
EDITORA: Livros Horizonte
ANO: 2004


quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

A TEORIA DA COMUNICAÇÃO DE ALFRED SCHUTZ

Alfred Schutz é um autor pouco citado na bibliografia portuguesa de Ciências da Comunicação. Porém, noutros países, ele é vastamente utilizado em áreas como o Jornalismo, tendo dado origem a pesquisas teóricas de grande interesse na Teoria da Notícia através de autores como Gaye Tuchman, Giorgio Grossi e Enric Saperas. Além disso, ele está na origem directa de pesquisas sobre as relações entre comunicação e sociedade, sendo um dos autores que mais influenciaram Berger e Luckmann, Habermas e Goffman, entre outros pesquisadores sociais de enorme relevo para a área disciplinar das Ciências da Comunicação. A Teoria da Comunicação de Alfred Schutz pretende contribuir, muito modestamente, para ultrapassar uma lacuna escassamente preenchida por referências em segunda mão.

AUTOR: João Carlos Correia
EDITORA: Livros Horizonte
ANO: 2005

A FONTE NÃO QUIS REVELAR

Este livro analisa as relações entre jornalistas e fontes de informação a partir de uma dupla abordagem metodológica – leitura das próprias notícias e trabalho de campo (observação da redacção de um jornal; entrevistas com intervenientes nas notícias: cientistas, políticos e dirigentes de entidades governamentais e não-governamentais, além dos jornalistas). Tendo como pano de fundo as notícias sobre a sida, o autor procura responder a diversas questões: como funcionam as organizações noticiosas e o que as distingue? Como trabalham os jornalistas os seus recursos? Que agendamentos são prioritários às fontes de informação?

"A Fonte Não Quis Revelar" segue o percurso da construção da notícia, elucidando o funcionamento do mundo moderno – a necessidade permanente de os promotores produzirem eventos que despertem a atenção das organizações noticiosas.

AUTOR: Rogério Santos
EDITORA: Campo das Letras
ANO: 2006

FONTE: FNAC