quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

REFERENDO AO ABORTO NOS MEDIA

Atenção à forma como os media nacionais estão a tratar o referendo ao à despenalização do aborto. Os debates, as noticias e todas as outras formas de comunicação. Prestem também atenção ao dia da votação.
Este alerta tem como intenção despertar maior atenção para o tema uma vez que será largamente debatido no inicio do semestre neste mesmo blog, quer na realização dum inquérito quer em posts de debate.

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

«Imprensa diária generalista perde leitores »

No último trimestre do ano passado, praticamente todos os títulos da imprensa diária viram as suas audiências baixar comparativamente ao trimestre anterior auditado, de Abril a Junho.

O Expresso conseguiu reforçar ligeiramente o seu número de leitores no último trimestre do ano, apesar do lançamento em meados de Setembro do concorrente “Sol”.
FONTE: PÚBLICO

Será que estes números se verificam pelo aumento dos diários gratuitos, da imprensa regional e por uma cada mais mais generalizada leitura na internet? Ou são estes valores indicadores duma diminuição do consumo de informação?

INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

64,71% LÊEM JORNAIS DIARIAMENTE VIA WEB

Costumas ler jornais on-line?

Sim todos os dias.
64,71%
Eu leio-os por RSS e POADCAST.
5,88%
Raramente.
29,41%
Há jornais on-line?
0.00%

São poucos aqueles que se actualizam via RSS ou POADCAST. No entanto a maioria lê jornais todos os dias via web. Existe ainda uma percentagem considerável que raramente lêem jornais on-line mas todos sabem da sua existência.

Tendo em conta que estes valores foram encontrado num universo de alunos de comunicação. Será que estes valores não deixam um pouco a desejar?

NOTA: Os valores deste inquérito não têm qualquer valor estatistico. São apenas uma amostragem da opinião dos leitores deste blog. O votos têm controlo de duplicidade pelo que cada leitor poderá votar apenas uma vez.

«Nintendo e Associated Press estabelecem acordo para a difusão de conteúdos noticiosos»

A Nintendo selou uma parceria de dois anos com a Associated Press para a distribuição de conteúdos noticiosos aos quais os utilizadores podem aceder, a partir de hoje, através do browser Opera, embutido na plataforma.

Os conteúdos fornecidos estarão divididos em diversas categorias, tais como, tecnologias, ciência, negócios, desporto e entretenimento, e serão disponibilizadas em vários idiomas, onde se inclui o português.
FONTE: TEK (sapo)


Assistimos assim à junção de dispositivos de entretenimento que cada vez procuram ser mais completos e abrangentes. A informação o seu espaço.

Será isto bom, mau, desejável ou inevitável?

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

«Provedora do Le Monde defende "publinotícia" na 1.ª página»

À primeira vista confunde-se com um artigo noticioso normal: o tipo de letra é o mesmo, o texto é ilustrado com uma pequena imagem (referente à ópera Carmen de Bizet), foi paginado num dos locais mais nobres do jornal - a capa - e até é o texto mais extenso da primeira página.

Mas o artigo do lado direito, em cima, é, afinal, sobre a mais recente promoção do diário francês Le Monde: uma colecção de ópera lançada no passado sábado, cujo primeiro DVD e livro explicativo custavam apenas dois euros. E o texto não tem qualquer indicação de que se trata de publicidade.
FONTE: PÚBLICO

Ao contrário da Provedora do jornal francês o texto não me parece tão inocente. Independentemente de ser uma "promoção" dum brinde do jornal torna-se enganosa a forma como é apresentada a informação. Se tal já é condenável no interior do jornal, mais o é sendo na primeira página.

LEITURA DAS NOTÍCIAS

Uma ideia atravessa esta obra do princípio ao fim: o jornalismo é uma actividade social e cultural demasiado importante para ficar confinada ao horizonte da sua prática quotidiana. A velocidade e a quantidade da informação, as condições em que muitas vezes opera quem a procura, trabalha e apresenta, assim como a importância desse trabalho para a sociedade exigem que se accionem recursos teóricos e instrumentos variados que nos ajudem a compreender o papel do jornalismo hoje e aqui.
Os contributos da investigação de Cristina Ponte para os estudos jornalísticos constituem já uma referência incontornável em Portugal. Neste volume, que muito oportunamente recupera e dá a conhecer parte do enquadramento teórico da sua tese de doutoramento, a autora propõe-nos uma viagem atenta e documentada pelos percursos que fazem hoje a história das correntes que nos foram ajudando a compreender melhor o que é o jornalismo e a natureza e o papel das notícias. Tem a vantagem de não nos confinar nos meandros de uma especialidade. Pelo contrário, transporta-nos para os cruzamentos em que este território de estudo se entrelaça com outros saberes, desde a literatura à filosofia, desde a sociologia à história. Muito poderão beneficiar da leitura deste livro: os estudantes e os profissionais de jornalismo, certamente, mas também todos quantos estudam e investigam no âmbito das ciências sociais e humanas, agentes políticos, e cidadãos interessados em reflectir sobre um campo do simbólico no qual se condensam os enunciados, as representações, as ideologias e os mitos da nossa sociedade.

AUTOR: Cristina Ponte
EDITORA: Livros Horizonte
ANO: 2004


segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

«António Granado assume coordenação do publico.pt»

O jornalista António Granado vai assumir a partir de hoje a coordenação do publico.pt. A transição do até agora chefe de redacção do Público para a edição online do jornal insere-se no contexto da reformulação em curso no título da Sonaecom, nomeadamente ao nível da “integração de processos entre as edições impressa e online”, como explicou ao M&P o director do diário, José Manuel Fernandes.

De acordo com o novo modelo da redacção do Público, a edição online “vai começar a funcionar como uma editoria do jornal”, sendo que, por inerência, o até agora director do publico.pt, José Vítor Malheiros, passará a integrar a direcção do Público.

A coordenação operacional da edição online fica, assim, a cargo de António Granado, mantendo-se o até agora editor da secção Última Hora do publico.pt, Alexandre Martins, como ‘número dois’ desta editoria.


António Granado é um conhecido jornalista (um dos chefes de redacção do Público) é ainda professor universitário e é um dos mais conhecidos e respeitados bloggers da blogosfera nacional, com o PONTOMEDIA. Será que para além da reestruturação interna com esta mudança o Público.pt irá sofrer mudanças na forma e no conteúdo? A conhecer o trabalho de António Granado acredito que sim, e para melhor.
Esperemos para ver.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

«Direcção do PÚBLICO divulga decisão sobre caso "Uma forma de plágio" »

A direcção do PÚBLICO divulgou hoje uma nota da direcção em que delibera sobre o caso desencadeado pela crónica do provedor do leitor "Uma forma de plágio", publicada em 7 de Janeiro de 2007.

Nesse documento, a direcção do PÚBLICO considera "censurável" o comportamento da jornalista Clara Barata neste caso e aponta os erros cometidos na redacção dos dois textos em causa.
FONTE: PÚBLICO

A posição do jornal e do provedor dos leitores é um sinal claro da importância de uma correcta citação das fontes; quer a nível jornalístico quer a nível académico. O plágio é uma irregularidade que os jovens estudantes de jornalismo devem negar e combater.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

«CNE multa PS e PÚBLICO por publicidade ao "sim" no referendo»

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) anunciou hoje que vai multar o PS por ter apelado ao "sim" no referendo sobre o aborto, através de publicidade paga, e o jornal PÚBLICO, por ter publicado o anúncio.
Comentem!

A TEORIA DA COMUNICAÇÃO DE ALFRED SCHUTZ

Alfred Schutz é um autor pouco citado na bibliografia portuguesa de Ciências da Comunicação. Porém, noutros países, ele é vastamente utilizado em áreas como o Jornalismo, tendo dado origem a pesquisas teóricas de grande interesse na Teoria da Notícia através de autores como Gaye Tuchman, Giorgio Grossi e Enric Saperas. Além disso, ele está na origem directa de pesquisas sobre as relações entre comunicação e sociedade, sendo um dos autores que mais influenciaram Berger e Luckmann, Habermas e Goffman, entre outros pesquisadores sociais de enorme relevo para a área disciplinar das Ciências da Comunicação. A Teoria da Comunicação de Alfred Schutz pretende contribuir, muito modestamente, para ultrapassar uma lacuna escassamente preenchida por referências em segunda mão.

AUTOR: João Carlos Correia
EDITORA: Livros Horizonte
ANO: 2005

A FONTE NÃO QUIS REVELAR

Este livro analisa as relações entre jornalistas e fontes de informação a partir de uma dupla abordagem metodológica – leitura das próprias notícias e trabalho de campo (observação da redacção de um jornal; entrevistas com intervenientes nas notícias: cientistas, políticos e dirigentes de entidades governamentais e não-governamentais, além dos jornalistas). Tendo como pano de fundo as notícias sobre a sida, o autor procura responder a diversas questões: como funcionam as organizações noticiosas e o que as distingue? Como trabalham os jornalistas os seus recursos? Que agendamentos são prioritários às fontes de informação?

"A Fonte Não Quis Revelar" segue o percurso da construção da notícia, elucidando o funcionamento do mundo moderno – a necessidade permanente de os promotores produzirem eventos que despertem a atenção das organizações noticiosas.

AUTOR: Rogério Santos
EDITORA: Campo das Letras
ANO: 2006

FONTE: FNAC

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

O ESPAÇO ESTÁ CRIADO

O espaço está criado, faltam apenas alguns pequenos ajustes.
Que pretendem fazer com ele? Deixem a vossa ideia e sugestão na caixa de comentários. Serão todas estudadas e tidas em conta para a criação final deste blog que será de todos os interessados.